segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Alentejo tem aumento da produção de vinho entre 5% e 10% em 2023

A produção de vinho no Alentejo aumentou em 2023 entre 5% e 10% em comparação com a campanha do ano anterior e os néctares tem “qualidade garantida”, estimou a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).

Em comunicado enviado à agência Lusa, a CVRA indicou que as vindimas no Alentejo de 2023 para a produção de vinho apontam para “um crescimento entre 5% e 10% em comparação com a campanha de 2023”.

“Aquela que é uma das maiores regiões vitivinícolas do país prevê que, em resultado desta colheita, se produzam entre 112 milhões e 118 milhões de litros de vinho”, adiantou a comissão vitivinícola.

Esta estimativa, realçou o organismo, resulta de um estudo da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto para a CVRA e do contato que a comissão vitivinícola mantém com os produtores da região alentejana.

Segundo a CVRA, a campanha de vindimas de 2023 começou mais cedo, em Serpa, no distrito de Beja, com a colheita de uvas para produção de vinho rosé, seguindo-se a colheita das castas brancas.

Até meados de agosto, cerca de 25% dos produtores alentejanos já tinham uvas nas adegas e até ao final de setembro, os mais de 23 mil hectares de vinha da região já estavam vindimados. 

O presidente da CVRA, Francisco Mateus, salientou que as uvas colhidas são sãs, o que se refletiu em mais um ano de qualidade garantida.

“Considerando que estamos a crescer no estrangeiro, 8% em volume e em valor, é sinal que continuaremos a oferecer ao mercado a excelência já reconhecida de todas as regiões e sub-regiões alentejanas”, afirmou.

Em 2022, lembrou a CVRA, a região vitivinícola alentejana colheu cerca de 150 mil toneladas de uva, que resultaram em mais de 107 milhões de litros de vinho produzido.

A CVRA

A CVRA foi criada em 1989 e é responsável pela proteção e defesa da Denominação de Origem Controlada (DOC) Alentejo e da Indicação Geográfica Alentejana, certificação e controlo da origem e qualidade, promoção e fomento da sustentabilidade.

O Alentejo é líder nacional em vinhos certificados, com cerca de 40% do valor total das vendas num universo de 14 regiões vitivinícolas em Portugal.

Com uma área de vinha de 23 mil hectares, 30% da sua produção tem como destino a exportação para cinco destinos principais, designadamente Brasil, Suíça, EUA, Reino Unido e Polônia.

Google e as Vindimas

Segundo o Google, as Vindimas no Alentejo são uma das atividades de enoturismo mais procuradas.

  • ROTA DOS VINHOS DO ALENTEJO, Évora. ...
  • TORRE DE PALMA, Monforte. ...
  • HERDADE DO ROCIM, Cuba. ...
  • MAINOVA, Arraiolos. ...
  • HERDADE DO ESPORÃO, Reguengos de Monsaraz. ...
  • FITA PRETA, Évora. ...
  • SANTA VITÓRIA, Beja. ...
  • ADEGA JOSÉ DE SOUSA, Reguengos de Monsaraz.

Fonte: Mundo Lusíada - https://www.mundolusiada.com.br/economia/alentejo-estima-aumento-da-producao-de-vinho-entre-5-e-10/

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Linha de alta velocidade cruzando o Alentejo

O primeiro troço de alta velocidade em Portugal que atravessa o Alentejo abre no próximo ano. 

Está quase pronta a nova linha ferroviária de Évora, que vai aproximar Portalegre, Elvas, Badajoz e Madrid de Lisboa

O dia 12 de Janeiro de 2024 é uma data que fica na história da ferrovia portuguesa.

A tão aguardada ligação ferroviária entre o litoral alentejano e Espanha está a caminhar a passos largos para a sua conclusão. Prevê-se que a obra esteja finalizada em junho de 2025. No entanto, é importante esclarecer que a entrada em funcionamento imediato dos comboios não ocorrerá logo após a conclusão das obras.

Este projeto, que é considerado o maior na ferrovia portuguesa nos últimos 100 anos, está a ganhar forma ao longo de 90 quilómetros de uma nova linha que atravessa as paisagens únicas das quintas e do montado alentejano. As equipas de trabalho estão a operar a um ritmo acelerado para garantir que este trecho entre Évora e Elvas seja concluído com sucesso.


Esta nova linha, parte integrante do Corredor Internacional Sul, será fundamental para acelerar as ligações entre os portos portugueses e a cidade de Lisboa com Espanha. Uma das principais vantagens será a duplicação da capacidade e a redução do tempo de viagem.

O atual projeto tem uma velocidade de traçado sempre igual ou superior a 250km/h, pelo que pode ser classificada como uma linha de alta velocidade, de acordo com a directiva 96/48/EC. A prioridade ao transporte é de mercadorias, mas compromete as ambições futuras para o transporte de passageiros, em particular, a possibilidade de ligar Lisboa a Madrid num tempo inferior a 3 horas.

Partindo do Porto de Sines, o mais importante do país, a distância até Espanha será encurtada em cerca de 140 quilómetros, o que resultará numa redução no tempo de viagem de aproximadamente três horas e meia.

Além disso, esta nova infraestrutura promete aumentar significativamente a competitividade, reduzindo os tempos de transporte de mercadorias e cortando custos em cerca de 50%. O Porto de Sines já está a preparar-se para aproveitar ao máximo estas vantagens, com expansões e investimentos planeados em antecipação à conclusão da Linha Ferroviária Alentejo-Espanha.

É importante mencionar que, ao longo dos últimos 8 anos, a obra da Infraestruturas de Portugal sofreu alguns atrasos, devido a várias razões, incluindo a pressão que a indústria da construção enfrentou como resultado da crise económica entre 2008 e 2011.

Embora a conclusão das obras esteja prevista para 2025, é fundamental notar que a entrada efetiva dos comboios em operação não ocorrerá imediatamente. Será necessário realizar testes complexos, um processo que levará algum tempo. Assim, é provável que apenas em 2026 os habitantes do Alentejo vejam os comboios a circular a alta velocidade nesta nova linha ferroviária tão aguardada.

Fonte: https://www.radiocampanario.com/provavelmente-so-em-2025-o-alentejo-ira-ver-os-comboios-a-passar-a-grande-velocidade

Saiba mais em: https://www.youtube.com/watch?v=DSBp7LO66m0

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

José Manuel Santos: novo presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo

O então secretário-geral da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, foi eleito presidente do organismo, após liderar a única lista que se apresentou a eleições.

A tomada de posse de José Manuel Santos como Presidente da ERT se deu no dia 19 de janeiro, numa unidade hoteleira de Montemor-o-Novo.

José Manuel Santos revelou que tem como um dos objetivos a consolidação da atratividade do destino e a capacitação de empresas e trabalhadores do setor. Isso passa também por consolidar um conjunto de redes temáticas, de produtos turísticos e de oferta já estruturada.

O Alentejo e o Ribatejo competem com diversos destinos turísticos no país e no mundo, por isso a necessidade de as regiões possuírem propostas de valor turístico e itinerários capazes de atrair e fixar os visitantes nesta região, e, por consequência, resultar em uma melhor estadia média por parte de quem nos visita.

Outro dos objetivos da candidatura é a aposta na capacitação, sobretudo de micro, pequenas e médias empresas turísticas para se manterem competitivas no mercado. “Temos de digitalizar todas as empresas turísticas e não falo apenas em digitalização de processos internos”, afirmou, referindo também, neste âmbito, a “própria forma de comunicação e promoção”, a sustentabilidade e a circularidade da economia.

É cada vez mais difícil atrair mão-de-obra qualificada. É preciso igualmente criar condições aos que já trabalham na região para ficarem, dando-lhes mais formação, e também criar um plano de atração de talentos.

“As nossas campanhas já não são apenas para atrair turistas, agora é ter estratégias e planos para atrair trabalhadores e colaboradores para o nosso turismo”, sublinhou.

Fonte: https://semmais.pt/2023/07/12/jose-manuel-santos-lidera-turismo-do-alentejo-e-ribatejo/

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Cante na Taberna do João Fitas em Cuba do Alentejo

Este vídeo foi identificado no YouTube como sendo uma Taberna em Cuba do Alentejo. Na época Taberna do João Fitas (atual Casa Canavial) no ano de 1975/76.

Já identificamos algumas pessoas no vídeo. Identifica mais alguém no vídeo? Envie mensagem para a gente para que possamos colocar os devidos nomes de todos os que aparecem.

Segundo António Beiçudo, alguns dos que estão no vídeo são: os que ainda cá estão, do mais velho para o mais novo, Manuel Martins “Ti Lé”; “Baléi” Chaveiro; Carlos Açucena; Manuel Filipe; José Galinha; Francisco Fitas; Sérvola Almeida; e João Fitas (dono da taberna). Identificado também o avô de Filipe Nunes.

Memória é Cultura!

Publicado pelo Grupo Coral e Etnográfico "Cubênses Amigos do Cante" da Cuba, Alentejo.


Agradecimentos ao António Beiçudo e ao Filipe Nunes.


 

Governo vai eletrificar linha para Beja até 2024

O Governo conta aprovar, no final de 2024, o projeto de modernização e eletrificação para o troço Casa Branca-Beja, na Linha do Alentejo. 

A informação consta de uma resposta do Ministério das Infraestruturas aos deputados do PCP João Dias e Bruno Dias e foi publicada na página do Parlamento na segunda-feira.

“Estima-se que a aprovação deste projeto ocorra no final de 2024, findo o processo de Avaliação de Impacte Ambiental e emissão da Declaração de Impacte Ambiental respetiva, por parte da Agência Portuguesa do Ambiente”, refere o gabinete liderado por João Galamba.

A modernização e eletrificação do troço Casa Branca-Alentejo consta do Programa Nacional de Investimentos para 2030 (PNI 2030), como projeto para executar até 2025. No entanto, em junho de 2021, a Infraestruturas de Portugal (IP) assumia que as obras apenas deveriam ficar concluídas em 2027.

“O lançamento da empreitada será feito em 2024 e a obra decorrerá em 2025, 2026 e, porventura, ainda no início de 2027”, afirmou o então presidente da IP, António Laranjo, durante uma audição na Assembleia da República. 

O orçamento para a empreitada seria de mais de 100 milhões de euros, com comparticipação, em até 85%, do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), referiu o mesmo responsável.

Estudos desde 2015

Em julho de 2015, um estudo da IP apontava para obras no valor entre 68 e 94 milhões de euros. No cenário mínimo, 68 milhões de euros seriam suficientes para o troço Casa Branca-Beja ter comboios elétricos até 140 km/h, graças à colocação de catenária, sinalização eletrónica e ainda a supressão das 17 passagens de nível. 

Para os comboios circularem até 200 km/h, a despesa sobe para 94 milhões de euros: além da eletrificação, é necessário construir cerca de 12,5 quilómetros de variantes ao traçado original.

Comboio Direto Lisboa-Beja

Com a eletrificação da Linha do Alentejo até Beja, que passa por Cuba, voltará a ser possível fazer comboios diretos, por exemplo, entre Lisboa e Beja, o que deixou de acontecer em maio de 2010, devido à modernização da linha entre Bombel e Casa Branca. 

Atualmente, de Lisboa até Beja, são necessárias duas horas e sete minutos, com mudança de comboio e linha em Casa Branca.

Aeroporto de Beja

Está ainda em estudo a viabilidade da ligação da Linha do Alentejo ao Aeroporto de Beja. A variante poderá custar 20 ou 26 milhões de euros, permitindo uma viagem de comboio até Lisboa em cerca de uma hora e 30 minutos

A escolha mais barata tem uma extensão de 12,8 quilómetros; serve para as instalações militares e o transporte de mercadorias por via aérea. A opção mais cara está mais vocacionada para passageiros e prolonga-se por perto de 17 quilómetros.

Fonte: https://eco.sapo.pt/2023/05/31/governo-da-primeiros-passos-para-eletrificar-linha-ate-beja-no-final-de-2024/

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Cuba - do Alentejo

Situada em peneplanície, com uma paisagem envolvente e vastos horizontes de montado, Cuba é rodeada de culturas de sequeiro e olival.

Mais recentemente, também por culturas de regadio em virtude da construção do empreendimento de fins múltiplos do Alqueva. O seu casario mantém os seus quintais e hortas tradicionais.

Origem do Nome

Entre as várias teses para a origem do nome da vila, parece ser consensual aquela que defende a sua proveniência do árabe. A hipótese que recentemente tem adquirido mais força é a de que Cuba deriva de coba e significa "pequena torre".

Mas também existe a teoria de que o nome poderia provir de qubba, designação árabe para morabito ou eremitério, onde um eremita ou uma pequena comunidade religiosa se dedica à ascese, e que por vezes assumem, igualmente, um carácter militar. 

No final das suas vidas, os homens santos eram ali enterrados e esses locais adquiriam uma mística especial que atraía peregrinos, evoluindo por regra, depois da Reconquista, para ermidas ou capelas cristãs; em suma, são sítios que marcam a paisagem e os homens, cujo nome se propagaria longa e arreigadamente no tempo.

Existem, no entanto, outras opiniões em relação à origem do topónimo que afirmam ter este uma origem latina cuppa, designação para «reservatório de água», sendo uma referência à abundância de água de Cuba.

Ou ainda, a possibilidade de D. Sancho II,  ao conquistar a vila aos mouros, a terem denominado Cuba ao depararem com uma grande quantidade de Cubas de vinho. Esta última explicação, de cariz lendário, é de todas a menos verosímil.

Vila em 1782

"A Cuba", como é sempre referenciada pelos seus habitantes, ganhou estatuto de Vila em 1782 por Alvará Régio de D. Maria I. 

Surge então a Vila de Cuba com termo próprio, desmembrando-se assim do vasto concelho de Beja e passando para o novo concelho de Cuba as freguesias de: Pedrogão, Marmelar, Selmes, e parte da freguesia de São Matias.

Nessa altura, Vila Alva, Vila Ruiva, Faro do Alentejo e Albergaria dos Fusos ainda constituíam concelhos independentes.

Essa situação se manteve inalterável até 6 de Novembro de 1839, altura em que os últimos quatro concelhos foram extintos, passando Vila de Frades e Vila Ruiva, Albergaria e Faro do Alentejo, para o Concelho de Cuba. Em 1854 é extinto o concelho de Vila de Frades, e se reconstituem os concelhos de Cuba e da Vidigueira.

Concelho de Cuba

Atualmente pertencem ao Concelho de Cuba as seguintes aldeias: Vila Alva, Vila Ruiva, Albergaria dos Fusos e Faro do Alentejo, tal como a Vila de Cuba.

Cristóvão Colombo

Alguns historiadores defendem que aqui terá nascido o Almirante Cristóvão Colon (ou Colombo), possivelmente filho ilegítimo de D. Fernando, Duque de Beja, e de Isabel Zarco. 

Patrimônio

Da pré-história até aos nossos dias, Cuba encerra um vasto e rico patrimônio cultural, arquitetônico e histórico. É nas festas e romarias locais que se misturam as gentes e o tradicional Cante Alentejano e vinho de aroma requintado.

Sabores

Aqui, os Sabores ainda são puros, trazendo à mesa o pão, os queijos, os enchidos e os pratos tradicionais.

Atualmente

Hoje, Cuba é uma terra em desenvolvimento, proporcionando aos seus habitantes uma boa qualidade de vida, o novo Aeroporto Internacional de Beja e o Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva estão a mudar a face deste concelho, tornando-o numa terra de novas oportunidades!

Desta forma, o passeio que lhe propomos tem tantos encantos que em qualquer altura os poderá descobrir!

CONTACTOS
Posto de Turismo de Cuba
Largo Cristóvão Colon
7940-172 Cuba
Tel: 284 419 903
Email: turismo@cm-cuba.pt

Fonte: https://visitcubaalentejo.pt/pt/default.aspx

Coordenadas GPS Cuba:

38°09′55″N

07°53′33″W

Autoestrada A26 - ligação entre Sines e Beja

A  A26  – Autoestrada do Baixo Alentejo é um projeto de construção de uma autoestrada. 

Quando concluída, estará integrada no itinerário da IP8 em toda a sua extensão e no IC33 no trecho entre Santiago do Cacém e Roncão. 

São 96 quilômetros no total.

Esta autoestrada fará a ligação entre as cidades de Sines e Beja, passando por Santiago do Cacém e Ferreira do Alentejo. 

Era suposto desempenhar um duplo papel: por um lado, no escoamento de produtos do Porto e da Refinaria de Sines, e por outro, na aproximação da cidade de Beja com o seu aeroporto à autoestrada A2 e, por conseguinte, à capital, Lisboa.

Os únicos troços construídos desta autoestrada localizam-se entre Sines e Relvas Verdes (9km) e Relvas Verdes e Roncão (15km). De Roncão junta-se a IP8, indo até a saída de Grândola ao Norte na A2.

Depois vai continuar pela A2 até aparecer novamente entre a saída de Grândola ao Sul e a Malhada Velha (13km), perto de Figueira dos Cavaleiros.

A A26 será, num futuro indeterminado, expandida até Beja, através de um troço com portagens que irá cruzar as paisagens do Baixo Alentejo. 

O final das obras estava previsto inicialmente para Setembro de 2012, mas o aparecimento de problemas relativos ao financiamento das mesmas no final de 2011 atrasou os prazos previstos, tendo a conclusão da empreitada sido adiada pelo menos até 2016. 

De 2016 em diante, foi construído e inaugurado o trecho que nos interessa, com o sentido para Cuba. Porém, o trecho começa na A2, na Praça de Portagem de Grândola Sul, e termina, abruptamente, na N258/IP8, 12 quilômetros depois, obrigando o motorista a voltar para a N258/IP8. 

Para chegar até São Brissos, o Aeroporto de Beja e até a própria cidade de Beja faltariam ainda quase 40 quilômetros.

História

Em 31 de julho de 2009, foi lançada a empreitada do lanço A, a ligação Nó de Roncão na IC33 / Nó de Grândola Sul na IP1.

Em 31 de agosto de 2010, foi anunciado que a construção da IP8, uma ligação rodoviária entre Sines e Beja com perfil de autoestrada e portagens, já teria começado. A obra representava um investimento de 257 milhões de euros e a sua abertura ao tráfego estava prevista para 2012.

Em 19 de dezembro de 2011, o Secretário de Estado das Obras Públicas, Sérgio Silva Monteiro reconheceu que à data havia trabalhos suspensos nas obras da Subconcessão Baixo Alentejo, devido à “dificuldade” da concessionária, o consórcio Estradas da Planície, em obter financiamento junto aos bancos, um problema ao qual o Estado seria “completamente alheio”.

Em 18 de setembro de 2012, a Estradas de Portugal anunciou que chegou a acordo com o consórcio Estradas da Planície relativamente à Subconcessão Baixo Alentejo. Este acordo traduziu-se na retirada da subconcessão e suspensão dos trabalhos de construção dos lanços entre Relvas Verdes e Grândola Sul (A2) e entre Santa Margarida do Sado e Beja.

Em 16 de dezembro de 2012, a Estradas de Portugal (EP) descreveu a decisão de construir a autoestrada A26 como "um equívoco técnico", porque "o tráfego previsto não justificava a criação de uma autoestrada dispendiosa para ficar, literalmente, sem trânsito".

A EP também referiu aos 35 milhões de euros gastos até à data, de que não foram "dinheiro investido", "mas sim fundos mal aplicados, que nunca trariam qualquer benefício significativo à economia". Sobre o cancelamento das obras, a EP referiu que permitiu poupar "cerca de 60 milhões de euros" aos contribuintes.

Em 13 de fevereiro de 2019, a Infraestruturas de Portugal anunciou um prazo até 14 de Março para o começo da realização das obras na praça de portagem de Grândola Sul da A2, para a inauguração do troço Grândola Sul (A2) - Malhada Velha, por parte da concessionária Brisa. Se a obra não avançasse até 14 de Março, o Governo tomaria posse desta.

Em 26 de junho de 2020 o troço Grândola Sul (A2) - Malhada Velha, de 13 quilômetros, foi aberto ao público, após a conclusão das obras na praça de portagem. 

Aeroporto de Beja

Porém, a autoestrada A26 termina abruptamente, e o trecho que ligaria ao Aeroporto de Beja, não foi terminado. 

Pode se ver na região viadutos inacabados, início de construções, mas ainda não há avanços da ligação para o Aeroporto de Beja.

Ainda faltaria um trecho de cerca de 32 quilômetros, em linha reta, que passaria por Ferreira do Alentejo, Pinheiro, Peroguarda, Beringel, Trigaches e, finalmente, São Brissos, para chegar e terminar no Aeroporto de Beja.

Ao mesmo tempo, beneficiaria Cuba ao se conectar com a N387, o que diminuiria o tempo e a distância atual, em cerca de 20 minutos, visto que as pistas da A26 são duplas, e da N258/IP8, que se conecta a anterior, são simples e de mão dupla.

E, provavelmente, este trecho da A26 não passaria por dentro de Ferreira do Alentejo, evitando ssemáforos e trechos com velocidade reduzida.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Moda: Ó Cuba Terra Bendita

 Moda: Ó Cuba Terra Bendita de Manuel de Castro

Ó Cuba terra Bendita

Rodeada de trigais

De lindas hortas e quintas

Arvore dos milheirais

Arvore dos milheirais

Ó Cuba terra Bendita

Ai

Ó Cuba terra Bendita

Rodeada de trigais

Quando da Cuba abalei

Olhei para trás chorando

Minha terra da minh´alma

Tão longe me vais ficando

Tão longe me vais ficando

Quando da Cuba abalei

Quando da Cuba abalei

Olhei para trás chorando


FEIRA ANUAL DE CUBA CELEBRA 90 EDIÇÕES

Começou ontem, quinta-feira, a 90.a edição da Feira Anual de Cuba, um certame que ao longo das últimas décadas tem apostado na divulgação da...