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sábado, 24 de maio de 2025

BAIXO ALENTEJO: Cidade Europeia do Vinho 2026

O Baixo Alentejo venceu a organização da Cidade Europeia do Vinho 2026, numa decisão tomada hoje na assembleia-geral extraordinária da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) realizada em Alandroal, no distrito de Évora.

Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral da AMPV, José Arruda, explicou que a candidatura que envolve 13 municípios do Baixo Alentejo ganhou o título, face aos outros 2 projetos concorrentes, um que reunia 8 municípios do Algarve e o outro 8 municípios de 3 ilhas dos Açores.

“As 3 candidaturas apresentaram os respetivos projetos, na assembleia-geral da AMPV realizada ao final da tarde, e, a seguir, os 73 municípios associados presentes votaram através de voto secreto”, disse.

No final, continuou, “o Baixo Alentejo ganhou com 43 votos e, a seguir, ficou o Algarve, seguido dos Açores”. De acordo com José Arruda, o projeto do Baixo Alentejo Cidade Europeia do Vinho 2026, que prevê “uma série de ações e propostas a desenvolver no próximo ano”, vai já começar a ‘mexer’.

“No próximo dia 18 de junho, vai ser feita uma apresentação do projeto no Parlamento Europeu, aos vários eurodeputados”, em Estrasburgo, França, revelou.

O projeto do Baixo Alentejo Cidade Europeia do Vinho 2026 é promovido pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), em parceria com a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo.

No total, abrange 13 dos 14 municípios do distrito de Beja, ou seja, chega a todos os associados da CIMBAL, ficando apenas de fora o concelho de Odemira, que, apesar de integrar o mesmo distrito, faz parte da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral.

Em 22 de abril, em declarações à Lusa, o presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, considerou que o dossiê de candidatura era “forte e consistente”. 

E explicou que um dos objetivos da candidatura, que propõe “mais de 20 atividades, três delas com impacto mundial”, passa por “contribuir para o aumento da internacionalização da região”.

As iniciativas do projeto vão procurar que “todo o universo ligado ao vinho, à cultura, ao património e à identidade do Baixo Alentejo possa ser mais conhecido nos mercados internacionais”, salientou.

Assinalando a qualidade e a história do vinho produzido nesta região, José Manuel Santos lembrou que o Baixo Alentejo “produz vinhos há mais de dois mil anos” e aludiu à “herança milenar do vinho de talha”.

“Esta realidade vitivinícola é claramente distintiva e acaba por colocar automaticamente a candidatura num patamar de projeção”, assumiu, na altura.

Também em declarações à Lusa, nesse mesmo dia, o presidente da CIMBAL, António Bota, frisou que a região do Baixo Alentejo é a que “apresenta melhores e mais variedade de vinhos para o novo consumidor, com as novas regras de consumo”.

“Enquanto se bebia muito vinho há uns anos atrás, hoje bebemos menos e de maior qualidade e o Alentejo tem essa panóplia de oferta e o mercado turístico envolvente dos vinhos é muito significativo no Baixo Alentejo”, sublinhou.

António Bota, que também é presidente da Câmara de Almodôvar, destacou a existência de empresas que se dedicam ao #enoturismo, com programas diversificados, e quase 200 unidades de turismo rurais, que também aliam o vinho a outras iniciativas.

Fonte: https://24.sapo.pt/vida/artigos/regiao-do-baixo-alentejo-ganha-titulo-de-cidade-europeia-do-vinho-2026

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Alentejo tem aumento da produção de vinho entre 5% e 10% em 2023

A produção de vinho no Alentejo aumentou em 2023 entre 5% e 10% em comparação com a campanha do ano anterior e os néctares tem “qualidade garantida”, estimou a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).

Em comunicado enviado à agência Lusa, a CVRA indicou que as vindimas no Alentejo de 2023 para a produção de vinho apontam para “um crescimento entre 5% e 10% em comparação com a campanha de 2023”.

“Aquela que é uma das maiores regiões vitivinícolas do país prevê que, em resultado desta colheita, se produzam entre 112 milhões e 118 milhões de litros de vinho”, adiantou a comissão vitivinícola.

Esta estimativa, realçou o organismo, resulta de um estudo da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto para a CVRA e do contato que a comissão vitivinícola mantém com os produtores da região alentejana.

Segundo a CVRA, a campanha de vindimas de 2023 começou mais cedo, em Serpa, no distrito de Beja, com a colheita de uvas para produção de vinho rosé, seguindo-se a colheita das castas brancas.

Até meados de agosto, cerca de 25% dos produtores alentejanos já tinham uvas nas adegas e até ao final de setembro, os mais de 23 mil hectares de vinha da região já estavam vindimados. 

O presidente da CVRA, Francisco Mateus, salientou que as uvas colhidas são sãs, o que se refletiu em mais um ano de qualidade garantida.

“Considerando que estamos a crescer no estrangeiro, 8% em volume e em valor, é sinal que continuaremos a oferecer ao mercado a excelência já reconhecida de todas as regiões e sub-regiões alentejanas”, afirmou.

Em 2022, lembrou a CVRA, a região vitivinícola alentejana colheu cerca de 150 mil toneladas de uva, que resultaram em mais de 107 milhões de litros de vinho produzido.

A CVRA

A CVRA foi criada em 1989 e é responsável pela proteção e defesa da Denominação de Origem Controlada (DOC) Alentejo e da Indicação Geográfica Alentejana, certificação e controlo da origem e qualidade, promoção e fomento da sustentabilidade.

O Alentejo é líder nacional em vinhos certificados, com cerca de 40% do valor total das vendas num universo de 14 regiões vitivinícolas em Portugal.

Com uma área de vinha de 23 mil hectares, 30% da sua produção tem como destino a exportação para cinco destinos principais, designadamente Brasil, Suíça, EUA, Reino Unido e Polônia.

Google e as Vindimas

Segundo o Google, as Vindimas no Alentejo são uma das atividades de enoturismo mais procuradas.

  • ROTA DOS VINHOS DO ALENTEJO, Évora. ...
  • TORRE DE PALMA, Monforte. ...
  • HERDADE DO ROCIM, Cuba. ...
  • MAINOVA, Arraiolos. ...
  • HERDADE DO ESPORÃO, Reguengos de Monsaraz. ...
  • FITA PRETA, Évora. ...
  • SANTA VITÓRIA, Beja. ...
  • ADEGA JOSÉ DE SOUSA, Reguengos de Monsaraz.

Fonte: Mundo Lusíada - https://www.mundolusiada.com.br/economia/alentejo-estima-aumento-da-producao-de-vinho-entre-5-e-10/

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