“Até lá, a solução deve passar pela criação de um aeroporto provisório em complemento da operação na Portela, a partir das bases militares próximas de Lisboa, designadamente no Montijo, ou no aeroporto existente em Beja”, explicita Raul Martins.
Beja seria a melhor solução para o “aeroporto provisório” a servir Lisboa até se concretizar a solução de Alcochete, uma vez que “o Montijo obrigaria a maiores investimentos em obras”, como realça o vice-presidente da associação hoteleira.
Nesta perspetiva, o aeroporto de Beja funcionaria, em complemento da Portela, “como hub para voos intercontinentais, onde se verifica que mais de 30% dos passageiros não ficam em Lisboa e seguem para outros destinos”, detalha Raul Martins, frisando que tal solução envolveria “colocar uma taxa de aeroporto inferior para tornar a situação comercialmente interessante, pois a taxa aeroportuária em Beja não pode ser igual à de Lisboa”.
Fonte: Semanário Expresso – Edição Online